Você está praticando atividades físicas e, de repente, é surpreendido com uma dor súbita, às vezes também acompanhada de pontadas que impedem a movimentação do músculo. Estes são sintomas do estiramento muscular, lesão comum em atletas de alta performance, mas que acomete principalmente os chamados atletas de fim de semana.
O estiramento ou distensão – como o próprio nome diz – acontece quando o músculo ou o tendão preso ao osso é esticado além dos limites normais. A lesão geralmente ocorre quando o esforço é excessivo e a contração rápida e explosiva. Porém, existem outros causadores, como a falta de aquecimento antes do exercício.
Dividida em três graus (1,2 e 3, sendo este último mais grave), a contusão pode romper parcialmente as fibras (até 5%), não impedindo que o atleta faça todos os movimentos. Em estágio mais elevado, com 5 a 50% das fibras rompidas, pode haver dor, limitação e hematomas. Casos mais graves provocam até inchaço, e a cura é mais lenta.
Independentemente do grau, a boa e velha bolsa de gelo, que deve ser aplicada imediatamente no local da lesão, é fundamental no tratamento da distensão muscular. O gelado diminui a dor, o inchaço e a inflamação. Aplicações entre 15 e 20 minutos, a cada duas horas, fazem com que os sintomas desapareçam. Analgésicos e anti-inflamatórios podem ser recomendados em casos de muita dor.
O alongamento também ajuda no fortalecimento dos músculos afetados pela distensão. Os exercícios, todavia, só devem ser retomados após alguns dias. Aos poucos, o próprio organismo repara as fibras musculares que se romperam, absorve o coágulo que se forma e controla a inflamação.